Fazendo a retrospectiva das cimeiras quer da Europeia (contribuiu para o tratado de Lisboa, é certo que ainda tem que ser ratificado) e Europa/África (que estiveram representados 27 Estados Europeus e 53 Estados Africanos), podemos concluir que ambas foram positivas, se excluirmos a falta de comparência de Gordon Brown (1º ministro de Inglaterra). Contudo, não podemos esquecer dos grandes problemas da humanidade como a fome, o tráfico de crianças, a prostituição que muitas vezes também é infantil, entre outros. Em suma, os Homens fazem acordos e mais acordos, mas nunca resolvem o principal problema que é a falta de amor ao próximo. Enquanto uns têm aviões particulares, carros blindados, guarda-costas, comer que até dá para estragar, entre outros privilégios, outros morrem à fome, são vítimas de pestes, enfim, não vivem, mas sim sobrevivem. Se existisse um amor verdadeiro da parte daqueles Capitalistas que têm grandes fortunas, grande parte dos problemas mundiais seriam resolvidos. Também há que salientar os governantes que em vez de governarem o povo, acabam sempre por se governarem. Temos os exemplos de Mouammar Kadhafi (líder Líbio), José Eduardo dos Santos (Presidente Angolano), Robert Mugabe (Presidente do Zimbabwe), todos eles têm direito a honras de Estado, mas os seus concidadãos são vítimas dos problemas que enunciei atrás e muitos outros que ficaram por dizer. Fico à espera do dia em que os líderes e os capitalistas mundiais se sentem à mesma mesa e cheguem a um acordo para ajudar os que sofrem e morrem sem nunca ter vivido porque sobreviver não é a mesma coisa que viver. Há que passar das palavras aos actos porque todos os políticos falam muito bem mas fazem muito pouco, só para não dizer que não fazem nada. Enfim, se as cimeiras não contribuírem para resolver os problemas dos que sofrem. Resta-me perguntar para que é que servem as cimeiras?
Sérgio Estevão Vieira
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