HANGING OR RELEASE JULIAN ASSANGE?

Estaremos perante um altruísta que quer salvar o mundo dos maus? Trata-se de um herói que arrisca a sua vida em nome da verdade? Será um terrorista informático? Em poucos meses tornou-se uma das pessoas mais famosas do mundo, revelando parte dos segredos mais bem guardados do mundo e com isso acabou por fazer tremer o Pentágono. Evidentemente que todos os Estados do mundo têm um plano de segurança interno. Muito mais os Estados Unidos da América que viveram mais acesamente o terror da guerra-fria, das Twin Towers, entre outros. Analisando as atitudes de Julian Assange, devemos especular e fazer qualquer tipo de juízo acerca do que este divulgou no Wikileaks? Com toda a certeza que a interferência da sociedade não tem qualquer vantagem neste processo judicial, a não ser julgar o suspeito na “praça pública”… Os órgãos de Comunicação Social devem informar, porém não devem ter um papel interventivo na condenação! Todavia, por vezes, fá-lo para promover os jornalistas e aumentar as vendas dos seus artigos: jornais; revistas; televisão; rádio; entre outros… Julgar é da competência dos agentes da Justiça!... Quem tem formação, habilitação, competência, e acima de tudo, acesso total aos processos são os agentes do Direito e esses é que devem julgar, servindo-se dos meios de prova existentes e dar uma sentença que se ajuste ao caso que tiverem em mãos de maneira a garantir justiça. Evidentemente que a justiça dos homens, por vezes, é injusta. Claro que é! Nós somos imperfeitos, só sabemos o que nos é revelado, por esses motivos a sentença em certas ocasiões não é a mais justa. Por essa razão, podem cogitar que Assangue poderá ludibriar a investigação e condicionar a decisão judicial, contudo não conseguirá enganar Deus. Ele é omnisciente e ama-nos, aplica a justiça com rectidão, mas com equilíbrio, por isso a sua Justiça é perfeita e nunca falha!... Um dia, duas mulheres chegaram junto de Salomão para que este sentenciasse um caso de disputa de um filho, seria enganado se fosse somente ele a decidir segundo a razão humana, mas Deus deu-lhe sabedoria. Então, Salomão pediu uma espada para dividir a criança e entregar metade a cada uma, porém a verdadeira mãe suplicou que entregasse a criança à outra, pois preferia ficar sem ele desde que a criança que amava permanecesse viva. Então Salomão pode perceber quem era a verdadeira mãe… (I Reis 3:16-28) Em suma, que o juiz ou o colectivo e quaisquer outros agentes de justiça possam ter um coração entendido para apreciar com rectidão este caso e todos nós possamos, não condenar Assangue, mas amá-lo. Sabendo, sempre, que se ele entregar a sua vida nas mãos de Deus, Ele perdoá-lo-á e fará dele uma pessoa totalmente diferente (I coríntios 5:17), que passe a empregar a sua sabedoria para ajudar os outros!...